Filha denuncia mãe que arremessou gaiola com papagaio no chão;
Caso aconteceu em Itabirito, na Região Central de Minas Gerais, ave ficou ferida. A polícia investiga.
Por Alex Araújo,
A pensionista Maria Braga Mendonça, de 81 anos, é suspeita de maltratar um papagaio no bairro Santa Rita, em Itabirito, na Região Central de Minas Gerais, no último no sábado (30) (veja vídeo acima). A polícia apura o caso.
A filha da idosa, Irani Braga de Mendonça, de 56, filmou a agressão. As imagens mostram que a mulher xingou e jogou oito vezes a gaiola no chão, com a ave dentro. Lourinho, de 40 anos, ficou ferido e recebeu atendimento médico-veterinário.
Irani contou ainda ao g1 Minas que, naquele dia, ela e o irmão se desentenderam verbalmente e que a mãe se descontrolou.
“Na hora da raiva ela teve esse surto. De repente, do nada, ela começou a fazer aquilo”.
A filha da suspeita disse também que a mãe falou que mataria o papagaio e depois se suicidaria.
“Quando eu vi aquilo [as agressões], eu não acreditei e comecei a filmar”, relembrou Irani.
Irani tentou evitar os maus-tratos.
"Pode me dar ele que eu vou levar. Mãe, pelo amor de Deus! Eu vou entrar com ação na Justiça contra a senhora!".
Enfurecida, Maria não parou com as agressões e xingou.
"Eu quero que ele morra, mas eu não deixo levar! Chama a polícia ali pra mim! Chama a polícia!", disse, descontrolada.
Apesar do ataque de fúria da mãe, Irani falou que o bicho não tinha sido maltratado anteriormente e que Maria comprou o animal ainda filhote, com uma das asas quebradas.
“Na época ela ficou com dó, comprou e pegou ele para cuidar”.
Depois das agressões, o papagaio foi recolhido pela equipe do deputado federal Fred Costa, que providenciou atendimento veterinário e agora está com a guarda da ave.
A filha da suspeita disse que a mãe não tem advogado e que não tem condições financeiras para pagar.
Em nota, a Polícia Civil informou que “apura a denúncia de maus-tratos contra animais registrada nessa segunda-feira em Itabirito. Outras informações serão repassadas após a conclusão dos procedimentos investigativos”.
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